quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que faz um poeta

Hoje eu sei que não importaria que aparencia aquele homem tem. Mesmo que o cabelo sempre tingido e as roupas de marca tentem fazer parecer que ele é apenas uma imagem.
Não é. É coração e alma, sentimento. E é por isso que em meio a tanta informação que pipoca na minha tela todos os dias é sempre dele que eu me lembro no começo da madrugada.
Acho engraçado como a maioria das pessoas ignora o que tem que ser encontrado. Há uma beleza quase infantil em tudo que ele escreve. Uma dor que poderia ter sido curada, mas que ele não quis. E um desejo quase doentio de consumir cada vez mais suas palavras. O egoísmo está na beleza que todo choque violento de invadir os pensamentos de alguém traz.


Há despedidas no mesmo número de encontros.
Lamento das lembranças que desaparecem no meio da multidão
Não aguento mais esse monólogo que não tem amor.

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