Porque eu vivo da busca, do prazer, do teatro, de atuar, cantar, sentir, ser, crescer.
me encontro na literatura, na brochura, no bloco de notas, na nota.
esse frio na barriga, esse me apaixonar todos os dias, esse tesão, essa vontade de gritar.
eu grito.
na esperança renovada, no plano refeito, no acreditar que tudo pode, e no poder.
a inspiração que nunca vem, na loucura de dizer, no pensamento que escapou, do que deveria acontecer.
e eu sei, e eu sou.
eu queria ser, eu poderia ser.
eu vou.
nas palavras indiscretas, no texto contido, nas entrelinhas do clichê.
porque é sempre dúvida, e quase nunca certeza.
é assim que é a arte, nascer como artista, conviver com essa bola de pêlo na garganta; e deixar desenrolar. e tentar não embolar.
é acordar.
mas antes dormir.
domingo, 6 de junho de 2010
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