Eu cheguei meio receosa, sozinha e com muito calor.
O lugar era enorme.
O lugar era enorme.
Eu não conhecia mas ainda assim fui caminhando pelo caminho cheio de árvores.
Aos poucos pude ver a multidão, e finalmente encontrei o lugar onde ficaria.
Faltavam alguns minutos para começar, mais de uma hora para ser mais precisa.
Mente vazia, não parecia real, era tudo muito estranho.
Um rosto conhecido na multidão, e eu pude notar que não era a única que não tinha assimilado o que aquilo significava.
O sol estava indo embora, o calor matando, a carteira com pouco dinheiro, água muito cara e fora de cogitação....a chuva ameaçava cair, e eu pedia por isso internamente.
A melodia conhecida começou a tocar e eu congelei no lugar.
Shinya caminhou até a bateria e o grito escapou antes que eu pudesse pensar, era mesmo verdade, ainda que não parecesse.
Eu não consegui chorar, fiquei em choque, olhando, sentindo.
Fiquei do lado direito do palco, não por acaso, mas porque alí eu sabia que ele estaria.
Desde o começo eu sabia, mas não dá pra negar que o coração bateu mais forte com o suporte vermelho....a cor dele....e quando eu o vi, alí, com a tão conhecida guitarra vermelha em mãos eu só pude sorrir.
O show foi incrível, eu nunca tinha sentido as músicas daquele jeito, e eu fiquei cara a cara com o Die.
Obrigada Andou Daisuke, por ser esse artista incrível e me proporcionar esse momento incrível.
Ah, e a chuva?
Ela veio, depois do show, e enquanto todos se escondiam como podiam eu andava contra a multidão.
Foto por: Esper (http://rodrigoesper.wordpress.com)
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