quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tudo novo, tudo velho

Tenho certeza que fazem meses que não escrevo, e agora relendo tudo que tenho aqui publicado, ou nos meus velhos cadernos, é como se nada disso (daquilo) dissesse mais quem eu realmente sou.

Eu mudei tão loucamente em menos de um ano que até mesmo as palavras que antes tinham tanto significado agora parecem bobas, infantis, parte de uma realidade tão distante.

O que dizer sobre alguém que larga tudo pra seguir seu sonho, aquilo para o que realmente nasceu?

Hoje eu respiro teatro, como música, cheiro arte, injeto literatura, fumo maços infindáveis de amores e de pessoas que pensam como eu.

Eu não sou uma menina, mas eu queria ser. Queria errar sem culpa, amar sem limites, sem pudores, falar o que penso, fazer o que sinto, gritar, mas eu não posso, ninguém pode, e não importa realmente quem disse isso.

Se pudesse resumir tudo que conquistei esse ano, e o que ainda procuro uma palavra serviria para os dois: Liberdade.

Eu procuro a liberdade para amar, para sentir, para seguir em frente, para viver e por pra fora tudo que me faz mal, vomitar todas as angústias, os pensamentos loucos que quem sabe alguém esteja disposto a ouvir.

Eu encontrei a liberdade, mas eu não sei o que fazer com ela porque tenho medo, inexperiência, limites que ninguém pode tirar.

Eu posso.

Eu respiro teatro, como música, cheiro arte, injeto literatura, fumo maços infindáveis de amores e de pessoas que pensam como eu, mas agora eu quero viver.

Eu sei apenas sentir, escrever não é juntar um monte de palavras, pelo menos não quando se trata te sentimentos humanos.

Quando aprender a viver talvez eu aprenda a escrever, por enquanto apenas sentir é o bastante.

Um comentário:

Marina disse...

Além de atriz ta virando poeta é??

Saudades de tí meninaaaa!!!

Deus abençõe essa vocação linda de inventar papéis, trocar pensonagens, mudar as frases do mundo, mudar o mundo com arte!

Paz e Bem de sua amiga mesmo que distante

Marina ^^