TPM é aquele período que toda mulher é obrigada a passar todos os meses.
Aquele furacão chato que faz seus hormônios borbulharem e sua sensibilidade atinge níveis impensáveis.
Sabia que se uma mulher cometer um crime e provar que estava de TPM ela pode ser absolvida?
Não, eu não estou prester a cometer qualquer tipo de delito. Eu acho.
Na maior parte do tempo eu penso que esse período me transforma na pessoa mais boba do mundo, aquela que come chocolates a cada cinco minutos e chora quando percebe os efeitos que isso causa na pele.
Em outros momentos acho que a TPM aumenta meu senso crítico. Coisas que normalmente me irritam, ou incomodam, nessa fase o fazem em dobro.
Por exemplo, é comum sentir ciúmes dos amigos, e ter raiva quando aquelas pessoas aproveitadoras se aproximam.
Semana passada algo assim me deixaria brava por uns cinco minutos. Hoje estou a ponto de ir
até essa pessoa e dizer - aos berros - o quanto essa atitude pode ser ridícula.
Exagero ou visão apurada?
Por via das dúvidas melhor não fazer nada, apenas remoer esse nervoso.
Nesse período acontece um outro fenômeno que gosto de chamar de "apocalípse".
Apocalípse é uma palavra que se encaixa bem, porque é nesse momento que tudo que parece calmo e resolvido começa a aparentar ser o maior problema de todos.
Quatro anos de Jornalismo foi a escolha certa?
Ter desistido de um relacionamento aparentemente sem futuro foi dar ouvidos a razão ou a comodidade?
Acontece que a TPM passa, e todas essas preocupações voltam a ser tão pequenas quanto eu desejo que elas sejam.
Porém, até que ponto isso é bom?
terça-feira, 30 de setembro de 2008
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